Em busca da verdade
Virtude é a mãe da razão
Irmã da sabedoria
Inimiga da paixão
Virtude, na vida,
Você precisa ter,
Pois,
Tudo é sofrer
Quando se tem: o que não se quer
E querer: o que não se tem
E assim, se vai
Vivendo uma
“morte e vida Severina”
Nascemos sofrendo, chorando
Vivemos morrendo, gritando
A todo instante,
A causa secreta são os desejos,
Que enxergamos!
E assim, ficamos,
Todo instante desejando...
ASSIM, EU ACREDITO E OCÊ?
Aquele que não se articula
Em termo de linguagem,
Torna-se incapaz de pensar, de refletir e agir.
Perde uma das grandes oportunidades
De instala-se em sua própria comunidade.
Quando uma pessoa não sabe: o que falar,
O que escrever, não consegue dialogar
Adequadamente em sua língua, logo
Surgem aqueles
Decididos
Por ela falar...
.
Somente o indivíduo
Com um discurso próprio,
Pode considerar-se capaz de:
Reivindicar seus direitos
Escrevendo e lendo, o homem vai encontrar o seu centro.
É nas artes e principalmente, nas artes e mais eficazmente na literatura é que esse instrumento se torna mais poderoso para sujeito que deseja defender sua liberdade de expressão e até sua dignidade como ser um cidadão.
O que é um homem?
O ser se torna homem,
Quando pensa!
Raro, isso
Em nossos dias.
Escreve! Qualquer coisa...
Neste momento,
Sinto a necessidade
De escrever a todos vocês que fazem parte da minha família fraterna. Se todos, se dispusessem a nascer de novo.
Meu desejo é meus amados, que todos possam senti o desejo de
Nascer do espírito que está dentro de cada um.
Quero, em especial, falar da família, todos nascemos em família,
E muitas pessoas depois, se dedicam a construir novas famílias.
A família é base primeira
Fonte de relacionamento entre o eu e o outro.
Se você não faz parte de uma família, você sabe com dói
Profundamente, ser sozinho no mundo.
Verdadeiro amor
Certa vez.
Estava a pensar.
Havia no mundo
Uma mulher
Que todos a queria... Para usar...
E assim, satisfazer
Seus desejos... Os mais impuros da vida
Eu estava a meditar
Uma vez.
Um homem
Que se prontificou
A essa mulher ajudar
Na vida, desta alma, o amor a transformou
E pra sempre sua vida ficou, sem pedras
E
Num olhar... Não de sexo.
De amor.
Única vez.
O mundo contemplou.
O mais lindo amor.
Maria Madalena
E
Jesus o Nazareno,
Pelo mundo, juntos foram
Juntando tantas pedras pelo caminho
Boas novas nos milênios
Curto dia, longa noite
Enquanto debruço
Esse meu corpo cansado
De um longo dia
Calam-se os sentimentos...
Elevo os pensamentos.
Quero conhecer
Os mistérios da vida
Contemplo o que disse
Ouço
As palavras
As quais ocupam:
Espaço e tempo
E é nesses momentos
Fico a pensar
Tento esquecer
As pedras do caminho.
Um poeta cidadão
O poeta do povo, não tem razão
O da roça, não tem lugar
O da vida, não é entendido
O da verdade vive escondido...
Poeta sem nome
Do povo
O poeta revolucionário
Que vive no mundo
A cantar
E me ensina a lutar.
Poeta sem nome
Com razão, não tem lugar
Mas tem fome...
E com certeza vai cantar
Poeta que ama, canta
Chama a lutar
Que chora e
Implora...
Poeta jovem, amigo do povo
Poeta sem história, sem anel,
Nem medalha, nem diploma
Poeta que ama os seres, irmãos
Da natureza
Quer ser poeta comigo na história?
Sem destino na vida
Eu partirei amanhã,
Vou partir sem dizer nada,
Ao longo da estrada,
No percurso da caminhada.
Enquanto espero cansado.
No clarão da lua cheia.
Vejo tuas pegadas,
Em bancos de areia,
É nas formas dos teus pés
Vejo uma mensagem gravada
Prova de que está sozinha.
No silêncio da noite
Sigo os teus passos
Esperando ouvir
O teu gritar
Nessa esperança de te encontrar
Tenho medo...
De te perder.
O sol raiou, acordei sem você.
Fim dessa jornada
Adeus minha faculdade
Vou partir,
Mas prossigo meus estudos
Em outros lugares.
O que aprendi levo comigo
Colegas, mestres amigos da vida
Todos comigo irão andar
No silencio irei lembrar
Cada momento, gestos e palavras
De tudo um pouco vai ficar
Meus amigos de classe
Das turmas, dos corredores
Onde ficamos a conversar
Aqueles papos amigos
Faculdade, tu irás comigo
Pelos caminhos da vida
Mestres que ensina e aprende
E muito humilde compreende
Um abraço e muita saudade
Dos velhos tempos.
Cariri do Ceará
Nasci no sertão do Cariri
Terra de grande doçura
Que me traz amargura
Por lá não está
Nasci, vive, corri, sofri
Mesmo assim,
Lembro-me de lá
Foi difícil...
Vontade?Eu tenho... de pra
Lá um dia voltar
Ajudar
Quem não pode lutar.
Vivem oprimidos
Juntos, vamos lutar e assim
Cantar as belezas
Do sertão
Denunciar as injustiças
Que lá existem...
Lembro-me dos dias vividos,
Da vida perdida,
Do ser oprimido
Não esqueço da minha terra
Onde cantam os sabiás
Daquelas lindas serras
Que está a cercar
Ao amanhecer
Os galos cantam,
Os pássaros gorjeiam
Os grilos griguilam
Os burros relincham
Ovelhas que balem
E o mundo clareia
És belo, ninguém acredita
Belas nascentes
Finais de semanas,
O banho na bica
Ninguém acredita
Nas águas correntes
A minhalindaesposa
Esbelto corpo moreno
Olhar lúcido infinito
Menina moça criança
Mexe comigo
Quero contigo, morrer
Linda morena pequena
Flor do meu jardim
Quero ser criança, junto contigo
Amor, flor, minha vida, minha mulher
A flor não pode morrer
Mamãe/filhinho/papai
A realidade de um sonho no amor
O nítido da natureza em uma flor,
Ser mãe como tu és... nos trouxe a
Linda filha que temos
Fruto de um sonho
Que se tornou realidade
Quando feito com amor.
Minha filha...
Corrupção em ação
Eu vi
Andando por aí
Vi
Que ninguém estava preocupado
Com os massacres das crianças
A corrupção,
O dinheiro do povo,
As desilusões
Da nação brasileira
Andando por aí
Eu vi
E no meio desta gente descobri
O medo nos olhos dos inocentes
Ai, ai, ai três vezes ai, aos que pisam e esmagam essa gente
Todos contentes,
Viram as costas
A estas gentes
Pode acreditar, eu
Vi
Foi cruel
Mas eu vi,
Mas,
Entre os espinhos
Surgiu
A Rosa da vida
Os sentimentos
De cristo
Que passava
Entre os irmãos
Os mais pobres dessa nação
Insônias
Uma noite, sem dormir
Era uma noite vazia... calma
Em ermo, pensando em você
Pensando em momentos
Que promulgamos juntos
Como era tão lindo
A nossa união!
Existia um a verdadeira harmonia
(Entre nós)
Todos os minutos passados
Hoje nossa união continua a milhões de distância
Saudade de você.
O Sítio da infância
A pedra encantada
Com carneiro de ouro
O grande tesouro
Uma lenda contada
Pelos nossos ancestrais
A estrada do cemitério
E os grandes mistérios
Do grande pequizeiro
Ó meus cajueiros
A grande mangueira
Os velhos coqueiros
A água da bica
Da bela ingazeira
Onde banhos costumavam tomar
A cacimba do toré
A fruta gostosa
Do pé de ingá
Do amor que me dá
A escolinha das minhas
Primeiras linhas que a
Ensinou-me a traçar
Hoje tão distante fico a pensar
Ai que saudade eu tenho do fogo
De lenha
Do moinho e do engenho
Ícone
Não sei se existe
Essa figura
Que viver a infligir o meu espírito
De tanta amargura
Que me faz sofrer
No silencio da madrugada
Tão infinita
Pedaço do passado
Vejo-me na face do passado
Menino, jovem
Último filho de mamãe
Na cozinha
Onde todos
Juntos no fogo ardiam
Ouvindo as histórias contadas
Por mamãe
Que tanto nos encantava
Chuva forte, lá fora, está com medo.
Relâmpagos, trovoadas,
Enchentes correntes de oração de rosário na mão
Mamãe começava a rezar
Vem chuva e não deixe
O nosso querido sertão.
Canjica, pamonhas e beiju
No fogo
Mamãe fazia,
Tudo isso Ela sabia
Hoje crescido, casado
No mundo
Só resta lembrança
Dos irmãos queridos
Saudades tenho
Dos dias vividos
Da roça roçada
Do mato queimado
Do gado do meu pai
Do meu boi bi Du, morreu
Da vaca malada,
Da cabra apeada
Do leite tirado
Eita vida boa!
Cadê mamãe?
Cadê papai?
Tu vens comigo
Eu te quero meu bem!
Seja no inverno, no verão
Não me deixe assim não
Faço tudo
Por você
Tanto tempo já se faz
Você não sabe
Do que eu sou capaz
Neste mundo, não consigo
Outro ser, como você
Vem meu bem, vem
Vem, eu estou aqui a te esperar
Neste canto de ninhnhá
Uma cena na rua
-O que será meu deus!
É briga?
-Não, é não.
É um homem!
Que caiu, ou desmaiou.
-O que aconteceu?
-Não sei!.
Ao meio dia, um homem
Desmaiado.!? Meu Deus!...
-Parece bêbado!
-Não, está doente.
-Por que não tirem daqui! É hora do almoço
Meus clientes estão chegando!
E na rua seguia multidão
E nada fazia...
-Chama a policia! O bombeiro! A ambulância!
-Tira daqui essa coisa, já falei... Tira!TIRA!DAQUI!
MEUS CLIENTES ESTAO CHAGANDO!
Chega à polícia, e diz
Não é caso de polícia. Vamos chamar os bombeiros.
Alô! Aqui é da polícia! Precisamos de um bombeiro...
O bombeiro: opa, colega está sangrando?
Não amigo, pelo que vejo só desmaiado.
Tá, ok! Tem carro, não!. Ta em manutenção
Chama a ambulância, amigo!
Já chamei! Tem também, já está em outra situação!
Vamos embora, isto é problema para a assistente social
Alô é da assistência social? Sim amigo! O que deseja! Um albergue, não é aqui não! Passa para a assistente social, só tem uma e está de féria!.
O velho homem, o jovem homem, o menino homem
Que choram, sem lágrimas
O homem velho
Velho jovem
Homem menino
Ele não tinha casa, carro, banco nem moeda
Somente um lugar no viaduto
O que é a vida
Nascer
Morres sofrer viver
Os homens passando
Pela estrada da vida
Cada momento uma estação
“Quão bom e consuave é que vivamos em união
Daí - “vos vós mesmo comida a quem tem fome”
Desejo de um sonho
De um mundo, mais justo e sem misérias...
Sonhos
Sonho de um dia chegar
Com você quero casar
No seu mundo repousar
Junto contigo no mar
Só nós dois, num barco a remar
Em pleno alto mar
Sonhos é razão
Do nosso viver
É Linda! Muita Linda
Meu lindo pé de serra
Foi num grito de guerra
Em busca de paz
“Óh! Minha Linda Pequena” Porteiras do Ceará
Os teus, passados, Políticos
Decepção (a mim) traz
Esquecer-te-ei jamais
Minha linda terra natal
“Porteiras” amam-te demais...
Pena neles!
Presídio...
Nunca fui lá.
Já ouvi falar.
Parece um inferno...
Prazer de vê-los
Já fui vítima dos de cá.
Que precisam ir pra lá e nunca mais voltar
Pequenos e grandes...
Filhos
Pequenos
Sempre crianças
Filhos sempre filhos
Adultos ficam caducos
Pais
Nunca
Quer
Vê filho crescer
Pai quer filho crescendo
Quando casam
Vão embora
Pra muito longe
Sentimentos que dói lá dentro
Como a dor desses acontecimentos
Foram poucos anos de felicidades
Mattos do mato
No mato Mattos
Cortados
Moto-serra
Faz cerrado
Capim pra boi comer
O couro
Pra satisfazer
As belezas do cozer
No mato, Mattos, mata a mata
Que fazia crescer muitas coisas
Pra viver
Mattos! Na mata tinha água pra beber.
Mattos. Matou a mãe natureza
Solitário, filho sem mãe.
Não sabe onde sugar
Morar no mundo,
Segundo seu viver
Não se sabe como vai ser
Se não chover
Sala de espera
- É o primeiro?
_ não, é o terceiro.
-um casal, acertei?
- Olha a carinha, boquinha, pezinhos, que lindo...
- Já sabe o sexo?
- Não.
- Quer saber?
- Sim.
- É do sexo feminino. Todos ficaram felizes
- Chamar-se-á Isabelly.
O que Drummond diria do futebol
- Drummond é goooool!
- Que diria
- Da seleção
- No país de Marlamé!
- Do futebol que não é do rei Pelé!
- Com tanta putaria
- Do dinheiro
- Em ação pra torna-se campeão...
-
- Carlos Drummond seja amigo meu!
- Futebol pra mim morreu
- Assim, como você desapareceu
- Só ficaram as lembranças do tudo que aconteceu
- Você pra mim não morreu!
- Você sim é o cara.
Que modelo de mãe que você é, eimm!...
_Doutor,...
Já sei!
Aborto é pecado.
-mas...
Não adianta.
Não!
Não!
Não vou fazer.
-Mas doutor!
Não tem explicação, e ponta final.
Amigo, aqui termina uma parte das minhas poesias, são simples, mas do fundo do coração. Se você gostou, deixe um comentário. Obrigado, abraços e felicidades.
Joaquim e sempre Joaquim sempre...
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