terreno do sertão |
continua o terreno do sertão |
fóssil encontada no terreno do sertão |
vejam a fóssil de um peixe encontrado no sitio do sertão do ceará |
a mesma fóssil |
fóssil em pedaços |
aqui já é o meu pé de serra |
esta planta solta balhões que bilham no céu |
meu quantinho do terreiro da minha casa do sitio da mãe |
nosso espaço de brincar |
lateral direita da nossa casa do sítio da mãe, muito bom esse luga! |
nosso velho pé de jasmim, quantas coisas se passaram na sua sombra |
tantas mangueiras |
minha querida vizinha da minha mãe, minha irmã Lia. você é especial, que cuida da minha mãe. |
vejam como ficam nossas mangueiras |
é muita manga |
mais fóssil do sítio |
eita boi bravo |
tá na hora de ir pro curral, Vaca Estrela e Boi FubáPatativa do AssaréSeu doutor me dê licença pra minha história contar. Hoje eu tô na terra estranha, é bem triste o meu penar Mas já fui muito feliz vivendo no meu lugar. Eu tinha cavalo bom e gostava de campear. E todo dia aboiava na porteira do curral. Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela, ô ô ô ô Boi Fubá. Eu sou filho do Nordeste , não nego meu naturá Mas uma seca medonha me tangeu de lá pra cá Lá eu tinha o meu gadinho, num é bom nem imaginar, Minha linda Vaca Estrela e o meu belo Boi Fubá Quando era de tardezinha eu começava a aboiar Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela, ô ô ô ô Boi Fubá. Aquela seca medonha fez tudo se atrapalhar, Não nasceu capim no campo para o gado sustentar O sertão esturricou, fez os açude secar Morreu minha Vaca Estrela, já acabou meu Boi Fubá Perdi tudo quanto tinha, nunca mais pude aboiar Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela, ô ô ô ô Boi Fubá. Hoje nas terra do sul, longe do torrão natá Quando eu vejo em minha frente uma boiada passar, As água corre dos olho, começo logo a chorá Lembro a minha Vaca Estrela e o meu lindo Boi Fubá Com saudade do Nordeste, dá vontade de aboiar Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela, ô ô ô ô Boi Fubá. Composição: Patativa do Assaré |
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